O amor não é rosas vermelhas, castelos brancos e rostos felizes. No amor existem as dores, o ciúme, o fim. O amor não se explica, apenas acontece. Quem somos nós perante o amor? Nós somos nada, nós somos um zero a esquerda. O amor é o sentimento mais poderoso do ser humano, ele tem a enorme facilidade de nos dar sonhos, alegria, desejos, planos, vontade de ser feliz... Mas a qualquer segundo, ele destrói tudo, vem da pior maneira possível e machuca todos nós. Acaba com o nosso mundo cor de rosas, transforma sentimentos bons em ruis, amores em ódios, destrói amizades... O amor é tão poderoso que pode matar. Mata todos nós por dentro, aos poucos, o que é pior, ele chega de mansinho, nos deixa confiantes e entregues e de repente nos pegamos deitados em uma cama qualquer, num quarto escuro, chorando pelos cantos a perda de um grande amor. O amor é assim, não tem um porque, não tem motivos, não conseguimos evitar... Desde pequenos ouvimos sobre ele, histórias diversas, mas a maioria com um mesmo final, a maioria começa com “era uma vez” e termina com “felizes para sempre”. Quando chegamos à adolescência e queremos descobri-los, nos entregamos a ele achando que ele nos dará um “feliz para sempre”, achando que ele não nos dará os vilões. Mas ele nos dá, além dos vilões ele trás consigo a dor, a infidelidade e o sofrimento. E joga os três sobre nós como um balde de água fria. Decepcionamo-nos. Mesmo assim, erguemos a cabeça e vamos a procura de um novo amor. E parece ser sempre a mesma história, e ao contrário do que ouvíamos quando criança, o amor nunca começa com “era uma vez” e nem sempre termina “para sempre”. Mas por quê? Não sabemos, apenas sabemos que mesmo que quebraremos a cara um milhão de vezes, nunca desistiremos de ter o nosso “para sempre”... Mesmo que ele não exista!
