É um vício que 99% dos adolescentes de hoje em dia tem ou teve. Quem é que nunca teve uma família no fake? Ou quem é que nunca ficou horas atrás de fotos ou nomes só pra fazer um novo perfil? Quem é que nunca fez ações no fake? Lembro-me em 2005/2006, passávamos horas em frente ao computador, indo à praias, festas, cinemas e até parques de diversão. Eram amigos, pais, filhos, tios, irmãos e até namorados. Antigamente essa coisa de "On" e "Off", não existia. Eram-se noites e dias, horas e mais horas, sentados à frente do computador; as notas da escola caíam... O vício! Mas tarde, por volta de 2007/2008, as coisas começaram a ficar complicadas, diferentes... Pessoas começavam a se amar além do computador, as lágrimas das meninas agora, quase sempre vinham a tona, quando descobriam que seu "amor", era na verdade, uma menina. Apaixonavam-se por pessoas que muitas vezes, nem uma foto víamos; nem sabíamos se era real e pior, nem sabíamos se um dia iríamos poder abraçá-la e dizer tudo o que sonhávamos. Mas o que aconteceu com o fakede agora? São poucas as pessoas que fazem ações, as pessoas se chamam pelo nome real, é uma briga para ver quem é o mais pop ou o mais capenga; agora o importante lá, não é você ter a maior família, nem a foto mais editada ou até a maior quantidade de perfis e sim ser da melhor família pop e ter a melhor doação, as melhores fotos. Fakes do RBD com nomes do tipo "Anahí BabyBlue", "Bonekitto de Plástico", "Dull All Star", "Maite Morena" e etc, são nomes que hoje, seriam motivo de zoação; colocar links de família ou comunidades "amo a fulana", no perfil, seria bizarro para a maioria dos Fakes. Mas por quê? Se perguntarmos para todos que tinham fake antigamente, eles diriam que sentem saudades do fake de antigamente, que queriam ele de volta e blá blá. Mas como se são eles mesmo que deixam o fake cada vez pior?
Nós, os "Fakes Zoados",são aqueles que ainda usam MSN do tipo "dull_robertinha", que ainda vão em comunidades da "praia" e até do "motel" fake, nem que seja só para zoar; somos nós que mesmo depois de se iludir várias vezes achando que encontramos o "amor verdadeiro" e logo percebemos que tudo não havia passado de ilusão, choramos, mas nunca desistimos do nosso Fake. somos nós quem ainda vamos atrás de ações. Somos nós que lutamos na ilusão de um fake que infelizmente não volta mais!
